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Silk Screen vira referência no universo da moda

Atualizado: 4 de fev. de 2022




Um processo que começou há mais de 7 décadas e que ainda hoje faz grande sucesso. Esse é o silk screen, e sua importância para a indústria da moda é imensa, pois, este método permite a rápida criação de estampas personalizadas, com um baixo custo de produção e agilidade no processo.


O silk é baseado na adição de tintas em tecidos por uma tela, previamente definida. Dentro dessa tela, está a arte que será replicada no tecido. Por conta da sua capacidade de repetição, o processo apresenta uma grande possibilidade de ser utilizado em uniformes e fardamentos de esporte.


Atualmente, este método é o mais utilizado dentro da indústria da moda. Ele está presente na produção de diferentes tipos de roupas, como: camisetas, moletons, jeans e outras peças de roupas. Além da adição de tintas em tecidos, o silk também pode ser utilizado em outros materiais, como: plástico, borracha, papel, madeira e vidro.


História do Silk Screen


O processo de produção de estampas começou no Egito. O primeiro registro de silk é de 9.000 a.C, quando os egípcios decoravam os túmulos usando a técnica de Estêncil, que é a primeira forma de serigrafia - o processo era baseado na aplicação de tinta ou aerossol sob uma superfície de desenho ou de ilustração.


Já a serigrafia teve início na China, sob a Dinastia Song. A era durou entre 960 a 1279 e a ideia era passar mensagens pelos tecidos. O processo era realizado com uma superfície que recebia a tinta e formava a mensagem desejada - o formato ficou conhecido como gravura planográfica.


Já o Silk começou a ser conhecido a partir da década de 50. A explosão do modelo de confecção aconteceu no Oriente e passou a ser reconhecido quando grandes artistas da época reproduziam a ação em shows, filmes e outros espetáculos - nesse período, a indústria publicitária utilizou o gancho para popularizar o Silk.


Pop Art foi fundamental para explosão do processo

A “Tela de Seda” apesar de ter sido iniciada em 9.000 a.C. foi renegada por um período, devido a cultura de produção de roupas da época. O processo foi retomado apenas na década de 60 durante um grande momento da cultura mundial.


Durante o período, a Pop Art explodiu. Neste momento, as ações publicitárias passaram a ser produzidas em massa e exploram um espaço que até então não era utilizado, como: desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas.


O momento mundial ainda era turbulento após o término da Segunda Guerra Mundial. Por isso, as peças publicitárias buscavam conexão com a cultura e sensações da vida cotidiana - afastado assim, dos temas mais rígidos e agressivos que faziam conexão com o período de guerra.


Confira alguns pontos abordados pela Pop Art:


  • Linguagem figurativa: buscando fazer contato com a cultura do momento, as campanhas publicitárias levavam em conta os costumes, ideias e aparências do momento que o mundo passava;

  • Temática cultural e social: o formato da sociedade era analisado friamente para cada criação. Por isso, eram visto os principais lugares para divulgação - neste momento, mídias como cinema, rádio e televisão, ganharam destaque;

  • Ausência do planejamento crítico: por conta do imediatismo, as campanhas eram produzidas para o momento. Com isso, o planejamento crítico era deixado de lado, para a rápida criação;

  • Combinação de objetos: para penetrar no indivíduo, as peças publicitárias se utilizavam de sentimentos fortes. Com isso, objetos conectados ao público eram utilizados em larga escala;

  • Formatos sem padrão: para cada arte era utilizado um formato de peça, visando dar individualidade para cada produção;

  • Utilização de novos materiais: produtos como tinta acrílica, poliéster e látex, ganharam destaque, por conta de sua composição (pois, permitia a exposição forte da beleza);

  • Reprodução do cotidiano: o objetivo central das peças era possuir conexão com o público e por isso, costumes da vida cotidiana eram reproduzidos com recorrência.


E foi com Andy Warhol, que o processo do silk ganhou destaque no momento da mudança publicitária. O artista percebeu que existia a possibilidade de transformar artes de quadros em estampas em tecidos e assim, mostrar para a sociedade o pensamento e a cultura do momento.


Rapidamente, o silk ganhou espaço e foi levado para diferentes partes do mundo. Sua forma de produção permite que o processo criativo seja realizado em um espaço pequeno e com pouco investimento.

Serigrafia chega ao Brasil na década de 60


No Brasil, o processo chegou na década de 60. Seguindo o modelo estabelecido por Warhol, nos EUA, as criações eram realizadas a partir de telas pré-estabelecidas em cilindros de níquel ou cromo e emulsão para gravação.


Atualmente, o processo é efetuado em grandes confecções, como a Alluri. O setor é uma de nossas principais atrações, pois nele criamos conteúdos personalizados e conseguimos rapidamente replicar para uma grande quantidade de produtos.


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