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O torcedor das 500 camisas do Marília

Wilson Jinno é torcedor do clube desde 2002 e desde então tem uma coleção gigantesca de camisas do clube


Até onde pode ir o amor de um torcedor por um clube? Distância, loucura, amor, todos são combustíveis para uma boa história de torcedor. E estes estão na relação entre Wilson Jinno e Marília.


O dentista nasceu em Marília, porém, se mudou para São Paulo. Nascido no fim da década de 80, Wilson acompanhou de perto o São Paulo de Telê Santana e começou a torcer pela equipe pelo grande futebol apresentado pela equipe bicampeã da Libertadores e Mundial.


Porém, a partir de 2002 o coração deixou de ser tricolor e passou a ser azul e branco. Wilson acompanhou de perto a subida do clube da A2 para A1 do Paulistão e desde então torce para a equipe.


A decisão de mudar de clube foi vista como uma surpresa na família do jovem, já que ele é o único que foi fisgado pelo sentimento azul e branco do Marília. Porém, sua primeira prova de fogo foi logo na estreia do Paulistão-2003. O Marília enfrentou o Corinthians e acabou derrotado por 2x0 e membros da família fizeram a tradicional brincadeira após a vitória.


Assinatura do contrato Alluri e Marília
Divulgação


Mesmo com a distância, o torcedor segue fiel ao seu clube e não deixa de acompanhar o clube, ainda que para assistir tenha que viajar quilômetros de distância. Wilson já visitou 70 estádios para acompanhar o MAC e durante as viagens, o torcedor começou uma cultura: colecionar as camisas da equipe.


A coleção começou em 2012 e atualmente já são mais de 500 camisas, incluindo a camisa da atual temporada - o torcedor foi até o showroom da Alluri e participou da assinatura do contrato da equipe com a confecção de uniforme e teve a honra de receber a primeira camisa confeccionada pela marca para o clube.


A camisa inclusive entrou para a história do clube. O Marília terminou a temporada 2020 com o vice-campeonato da Copa Paulista e viu a Portuguesa levantar o título, porém, a segunda posição rendeu ao clube a ida a Copa do Brasil. A estreia do clube na competição teve o manto da Alluri e para Wilson, a empresa entrou para a história do clube: “A Copa do Brasil foi uma disputa inédita e foi com a camisa da Alluri que estreou na competição. Por isso, a marca já está na história do Marília”.


Marília na estreia da Copa do Brasil contra o Cricíuma
Divulgação


Além da camisa da Alluri, Wilson destaca para uma outra camisa que é vista como um troféu. Trata-se da camisa da década de 1950. O manto produzido em vermelho foi um presente especial que ele recebeu de um dirigente do Marília e guarda com carinho. Além desta, Wilson tem em sua coleção, camisas entre as temporadas de 1984 a 2009.


O torcedor demonstrou o seu carinho e devoção ao clube em forma de homenagem. Sua filha ganhou o nome de Vitória Marília em referência ao amor de Wilson pelo clube de Marília.


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